sábado, 19 de fevereiro de 2011

schnauzer standard é o menos conhecido entre os três tamanhos do schnauzer e o que podemos chamar de "original", pois foi ele que deu a origem ao gigante e ao miniatura. Trata-se de uma antiga raça alemã, que nos séculos XV e XVI devia gozar de grande popularidade, pois era muito encontrado em retratos da época.
A impressão geral é de um cão robusto, quadrado, forte, compacto, alerta e inteligente. Com a pelagem dura e com supercílios e barbicha. Sua natureza combina com seu temperamento vivo com inteligência e honestidade incomum.
O schnauzer standard se originou do cruzamento do poodle alemão preto e do wolfspitz com o pinscher pêlo duro, em 1879. O pinscher fez com que ele ficasse com o subpelo castanho, o wolfspitz deixou com que ele ficasse com a coloração sal e pimenta e a textura áspera do pêlo.
Nos Estados Unidos à raça foi classificada como Terrier, ainda que para os criadores alemães seja necessariamente uma raça de trabalho. As suas principais funções são caçador de ratos, companhia e guarda. Ele também era muito usado para acompanhar carroças e carruagens em viagens através da Europa, sua presença era ótima para inspecionar o caminho.

Características Gerais do Schnauzer padrão
  • Origem: Alemanha
  • Altura: de 45 a 50 cm
  • Utilização: Guarda e Companhia
  • Expectativa de vida: cerca de 15 anos
  • Cores: Sal e pimenta, preto sólido e branco
  • Pelo: é duro, enquanto o subpêlo e macio e denso, não solta pelo mas precisa ser escovado diariamente, tosado e podem ser necessárias duas intervenções de stripping por ano.
  • Aspectos gerais: Estatura média, quadrada e ossatura forte. Uma característica geral é sua barbicha e suas sobrancelhas ligeiramente arqueadas quase tapando os olhos. Os machos aparentam ser mais curto do que as fêmeas.
  • Temperamento: Inteligente, fiel, persistente, carinhoso, alegre, incorruptível e dedicado ao dono.

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SCHNAUZER PADRÃO

  • Cabeça: Retangular, forte, alongado e diminuindo levemente da largura das orelhas para os olhos e destes para a ponta do nariz. O comprimento total da cabeça é aproximadamente igual à metade do comprimento do corpo, medido á inserção da cauda. A linha superior do focinho é paralela á linha superior do crânio. Existe um ligeiro stop, que é acentuado pelas sobrancelhas.
  • Olhos: Médios, ovais, da cor marrom escuro. De forma oval e expressão inteligente e alerta.
  • Orelhas: Podem ser cortadas ou caídas (inteiriça). Quando cortadas, devem ser iguais na forma e no comprimento, de extremidade pontuda, sendo proporcionais a cabeça sem ser muito compridas. Localizadas no alto do crânio. Quando não operadas, são pequenas, em forma de V, viradas para frente e com a dobra perto da linha do crânio. No Brasil, o corte de orelhas foi proibido pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária em 2008.
  • Dentes: Mordedura em tesoura. Dentes fortemente desenvolvidos e brancos.
  • Pescoço: Moderadamente longo e bem arqueado, adaptando-se perfeitamente com os ombros.Com pele lisa sem barbelas.
  • Corpo: Curto e densidade com o peito descendo no mínimo aos cotovelos. Costelas arqueadas, profundas e estendendo-se para trás de modo que encurta o lombo e os flancos. A linha inferior não pode esgalgar o ventre.
O comprimento do peito a nádega deve ser igual na espessura da cernelha. Linha do dorso reta e forte, inclinando-se brandamente na cernelha á cauda.
  • Quartos Dianteiros: Pernas dianteiras retas e paralelas de qualquer lado que sejam vistas. Separadas por um grande peito impedindo de uma frente chata. Ombros chatos, pouco angulados, cernelha alta.
  • Quartos Traseiros: Forte e musculosos. Coxas inclinadas, bem anguladas no joelho. A angulação deve ser tal que em pose parada, a jarrete fique abaixo da cauda. O quarto traseiro nunca pode ser mais alto do que os ombros.
  • Pés: Pequenos, arredondados e compactos. Dedos arqueados e unidos. Almofadados plantares preta e grossa. As unhas escuras ou pretas.
  • Cauda: De inserção alta, trazida ereta. Deve ser operada, deixando apenas um comprimento adequado a raça. No Brasil, o corte de cauda foi considerado procedimento cirúrgico não recomendável pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária em 2008.
  • Movimentos: Devem ser julgados com o cão a trote, devendo ser em linha reta e em local plano.
As pernas dianteiras mantêm-se paralelas, os cotovelos juntos ao corpo e os pés não devem pisar para dentro ou para fora. As pernas traseiras, vistas de trás também ficam paralelas principalmente os metatarsos (parte do pé entre o tarso e os dedos). Vendo de lado as pernas dianteiras têm um bom alcance e as traseiras têm propulsão forte.

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